Friday, July 15, 2016

Mario de Andrade, tel que je l'imagine (bricolage & fragments)







*****fragmentos e imagens tirados de Mário de Andrade, Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez, Poesia Completa, vols. 1 e 2 (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013);
Wesley Duke Lee, O Um (1977);
Lundu Característico by Joaquim Callado (Arranjo Marcus Viana, Sebastião Vianna/Youtube); 
Lundu Característico by Joaquim Callado (Rosivaldo Cordeiro & Amarande Laffon/Youtube); 
Lundu Anonimo (video not available anymore);
Francisco Mignone/ Valsa de Esquina #2;

"Hat Jemand, Ende des neunzehnten Jahrhunderts, einen deutlichen Begriff davon, was Dichter starker Zeitalter Inspirationnannten? Im andren Falle will ich’s beschreiben..."
Nietzsche (Ecce Homo)

"Como repórter, vou a uma festa no Conservatório Dra- mático e Musical. O Dr. Sorriso que é o Elói Chaves, Se- cretário da Justiça, faz ali uma conferência de propaganda dos Aliados. Quem o saúda é um aluno alto, mulato, de dentuça aberta e de óculos. Chama-se Mário de Andrade. Faz um discurso que me parece assombroso. Corro ao palco para arrancar-lhe das mãos o original que publicarei no Jornal do comércio. Um outro repórter, creio que d'0 Estado, atra-ca-se comigo para obter as laudas. Bato-o e fico com o discurso. Mário, lisonjeado, torna-se meu amigo."
Oswald de Andrade (Homem sem Profissão)

"São de uma violência brutal os poemas imputados, reconheço... derivavam todos (basta ver as datas) de circunstâncias especiais e íntimas de minha vida, quando me visitou o Demônio do Meio-Dia..."
(Carta a Oneyda Alvarenga, Rio de Janeiro, 29 de Outubro, 1940)
"Eu não me contentei em desejar a felicidade, me fiz feliz."
(Segundo prefácio ao Macunaíma)
"essa contemplatividade puramente de adoração que existe na reza e no êxtase... aquele estado extático de misticismo (religioso) que terá de ser a contemplação da Divindade, que é minha esperança e que botei no final de Macunaíma... Macunaíma vai pro céu, conforme o pensamento dele: procurar Ci..."
(Mário de Andrade, Cartas a Tristão de Ataíde/H. de Campos, Morfologia)

Uma enorme estupidez escrita por Mário de Andrade a respeito de Erik Satie: 
"Quanto a Eric [sic] Satie, que tem de ser o assunto deste meu artigo já no fim, hoje é quasi [sic] um fantasma esquecido. O seu  valor musical é bastante escasso para que, já por este lado, ele se possa aproximar de Laforgue. Além disso, o seu humorismo, também incomparável com o real humorismo do poeta, foi sempre esteticamente errado. Está longe do verdadeiro humorismo musical que encontramos, por exemplo, num Schumann, num Rossini... em Satie o humorismo é aposto à música, deriva do nome da peça, ou das observações literárias escritas sobre as notas... A comicidade não é imediatamente musical, vem provocada por associações críticas essencialmente intelectuais, e não sonoras."
(Mário de Andrade, Música, Doce Música, em que ao lado de idéias interessantes, como uma compreensão da dimensão mais inconsciente e instintiva das formas musicais, e uma que outra realmente importante, sobre o desnivelamento da modinha, há outro tanto de bobagens, como a total miopia diante de tendências mais arrojadas da música erudita contemporânea)

***To raise the dead— &/or evidence for the villainous affair, the tale of family disonour, Romish church's pact with the devil (considered the greatest outrage against sense and decency, to be plagued and pestered, though solemnly ratified, à Dieu rien n'est impossible, menteur avéré, nom d'un chien):
"Although Greek names were sometimes applied to the church modes and the principle of diatonic octave scales is found in both systems, certain significant discrepancies seem to belie any direct historical connection. Most conspicuous is the different meaning attributed to the names of the Greek octave species and of the church modes. Comparing the two systems provides a plausible explanation: medieval theorists apparently assumed wrongly that the Greek octave species were named in ascending rather than descending order. The Greek octave species Dorian (E–E), Phrygian (D–D), Lydian (C–C), and Mixolydian (B–B) thus appeared in the church modes as Dorian (D–D), Phrygian (E–E), Lydian (F–F), and Mixolydian (G–G)," (from "Mode," entry in Brittanica, by Mieczyslaw Kolinski);

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