Sunday, July 24, 2016

Brazil on a High &/or the Halcyon Days of Arnaldo Jabor





Paulo Sacks, Darlene Glória and Paulo Porto in Toda Nudez Será Castigada (1973); 
more Nelson Rodrigues in cinema: Fernanda Montenegro and Ivan Cândido, in Leon Hirszman's A Falecida (1965); 
the 1976's film for which Beethoven composed the 2nd Movement of his 7th Symphony; 
"I was sort of involved in a charity to cheer up monsters..."
Andy Warhol
"Foi provavelmente uma das experiências mais bem-aventuradas que já tive."
Gerald Thomas, Entre Duas Fileiras
"... they are lyricists who plunge themselves into the abyss of laughter and then let its volcanic might cast them onto the stage..."
Constantine Constantius (translation M. G. Piety)

"What would it mean to hear The Magic Flute as focused around Papageno and Papagena? Or to read Mahler's Ninth through its 'backward' (vulgar) elements, rather than hear those elements, as Anthony Newcomb does, as a means to create a 'forward-moving' teleology? To hear Beethoven's Seventh not in terms of a heroic composer drawing on dance elements in order to invent new 'characteristic' styles, but in terms of a dancing Low, who is composing Beethoven?"
Richard Middleton

"Jabor filmou as vísceras de Nélson... O Casamento seria montado sobre o cadáver de Adriana Prieto... eternidade da musa, sempre Adriana." [Jabor filmed the guts of Nelson Rodrigues. The Wedding would be edited over Adriana Prieto's corpse... eternity of the muse, Adriana always], Glauber Rocha, Revolução do Cinema Novo (Cosac Naify, 2004, p. 449);

"Para mim, o caso de Lupicínio é mais ou menos como aquele de um outro Rodrigues, o Nelson. 'Ninguém enxerga o óbvio. Só os profetas enxergam o óbvio', diz o Dr. Camarinha, personagem de O Casamento. A linguagem de Nelson Rodrigues é, como ele próprio a definiria, 'o óbvio ululante', ou, como diria José é Lino Grünewald, 'o ovo do óbvio'. Não se poderá compreender Nelson Rodrigues (o escritor) com aprioris intelectualistas. Nelson é o anti-intelectual, o anti-Rosa, num certo sentido. Se, como quer Décio Pignatari, a poesia de Oswald de Andrade é a poesia da posse contra a propriedade, poesia por contato direto, sem preâmbulos ou prenúncios, sem poetizações, poesia que transforma o lugar-comum em lugar-incomum, Nelson Rodrigues — menos intelectual e mais possesso — tem algo de Oswald em sua antiliteratura, em sua presentificação bruta da roupa suja do diálogo cotidiano", Augusto de Campos, "Lupicínio Esquecido?" (O Balanço da Bossa e Outras Bossas, Perspectiva, 1974);

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