Wednesday, December 16, 2015

Ernesto Nazareth & others (choro)

Canvas Art







Hands, drawing by A/Z available with other drawings and photographs at Fine Art America; 
Ernesto Nazareth, "Expansiva" (Arthur Moreira Lima);
Ernest Nazareth, Improviso (composição dedicada a Villa-Lobos, interpretação de Arthur Moreira Lima); 
Documentário "Lição de Piano" (Francisco Mignone, Funarte 1978/Ernesto Nazareth 150 Anos, Youtube);
Joaquim Callado, 170 anos depois (Radio Batuta, 2018); 
Pixinguinha, ao Mestre com Carinho (Caminhos da Reportagem/Rafael Casé, TvBrasil 2017); 

"... wie der das Schwerste von Schicksal, ein Verhängniss von Aufgabe tragende Geist trotzdem der leichteste und jenseitigste sein kann — Zarathustra ist ein Tänzer —"; 
Nietzsche

"His increasing deafness was also a cause of suffering. In 1933, he was diagnosed as incurably insane, and the physicians were forced to commit him to a madhouse (Colônia de Psicopatas) in Jacarepaguá. In the beginning of 1934, he ran away from the institution, got lost and died drowned in a dam..." (p. 121).
"... nobody saw him playing or dancing in soirees... Nazareth didn't belong to any dominant clique..." [Baptista Siqueira] (p. 121).
"[Nazareth attained great popularity but...] he was not a popular composer. His compositions are very sophisticated, and were corrected painstakingly... Nazareth should be placed among erudite composers. Notwithstanding, he was able to capture essential traits of the people of Rio de Janeiro... this is why his music is so fundamental" (p. 122).
"The admission of Nazareth to the realm of erudite composers was (and remains) difficult. It should have been undisputed, but it wasn't" (p. 123).
"The titles given to his compositions bear witness to Nazareth's involvement in the everyday life of his surroundings: Cruz Perigo!! — Está chumbado — Gemendo, rindo e pulando — Gentes: o imposto pegou? — Mariazinha sentada na pedra — Não caio n'outra — Pipoca — Podia ser pior — Fonte do suspiro — Bicicleta-Club — Chile-Brasil — Paulicéia, como és formosa" (p. 123).
"... he composes in a very pianistic way..." (p. 123).
- Bruno Kiefer, História da Música Brasileira (Porto Alegre: Movimento, 1997).

"Ernestinho understood quite well that, in this lofty world, all the shafts — either notes or human beings — should stand upright, steadfast, and aloof" (p. 121).
"... Ernesto Nazaré told me that he used to play a lot of Chopin. It came as no surprise, because of the subtle influence of Chopin's pianistic style over his entire oeuvre" (p. 123).
"... his popular simplicity is disguised under a luscious chromaticism of devilishly mellifluous twirls, in which altered notes pop up at any moment, taking us anawares as if an inhambu about to fly..." (p. 124).
- Mario de Andrade, Música, Doce Música (São Paulo: Martins, 1976).

***a website with plenty of online material (including photos and scores) is "Ernesto Nazareth 150 Anos" (Instituto Moreira Salles);
**************************************************************

Rafael Rabello on Arthur Moreira Lima & Ney Matogrosso: 

"Até conhecer o Ney pessoalmente, há poucos anos, eu jamais havia visto seus shows e desconhecia totalmente sua obra. Achava que ele fazia um tipo de arte que não era música, muito mais ligada à arte cênica, e o classificava na verdade como um performer. Nosso primeiro contato aconteceu na TV Manchete, num programa chamado Um Toque de Classe, apresentado semanalmente pelo Arthur Moreira Lima numa época em que o Paulo Moreira, O Arthur e eu mantínhamos um trabalho frequente em conjunto. Embora o Arthur fosse muito inovador, e o programa procurasse chocar os critérios preestabelecidos para a classificação da música séria, pensamos que ele havia pirado de vez quando comentou sua ideia de chamar o Ney para cantar no programa. Afinal, Ney Matogrosso não tinha nada a ver com aquela história ali! Mas, no dia da gravação, fiquei surpreso com o resultado esplêndido da interpretação do Besame Mucho e também com a adaptação do Ney àquela situação nova. Na realidade, minha surpresa decorria do meu desconhecimento do Ney, um artista superinteressante e que possui uma caraterística de quem é realmente talentoso: estar aberto a novos conceitos. É muito raro um artista não se prender aos conceitos que o levaram a ser sucesso, e também não estar em busca do sucesso. Ney é assim. Até verdadeiros artistas encontram-se, muitas vezes, presos à estrutura que os impulsionou a um determinado patamar de poder e, no final, acabam engolidos por essa estrutura."
(as quoted in Denise Pires Vaz/Ney Matogrosso, Um cara meio estranho)

See also:
And also:

1 comment:

  1. Anonymous8:06 AM

    Fantastic blog you have here but I was curious about if you
    knew of any user discussion forums that cover the same topics talked about in this article?
    I'd really love to be a part of online community
    where I can get suggestions from other knowledgeable people that share
    the same interest. If you have any recommendations, please let me
    know. Thanks!

    ReplyDelete

Leave your comments below: